Um escritório de emergência será instalado na Baixada Fluminense, após os fortes temporais, que resultaram em mortes em diversas cidades do Estado do Rio, no último fim de semana.
A informação é do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Segundo ele, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do governo federal será a responsável.
“Por enquanto, será instalado somente um gabinete de crise na Baixada Fluminense, em decorrência das chuvas do último fim de semana”, enfatiza a nota do Ministério do Desenvolvimento Regional.
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O posto avançado deve atuar em contato direto com a população atingida, ajudando a esclarecer a necessidade de prestar atenção aos alertas e às ordens de evacuação, por exemplo.
De acordo com o ministro, apesar da instalação do escritório de emergência, as obras para recuperar as áreas afetadas e evitar novos desastres seguirão a cargo dos prefeitos e do governo estadual.
O objetivo é ajudar as prefeituras a liberar recursos com agilidade, para atender moradores atingidos e fazer obras emergenciais que evitem o agravamento da tragédia com as chuvas futuras.
Castro promete integração
O governador Cláudio Castro se reuniu, nesta terça-feira (16), no Palácio Guanabara, com ministros e prefeitos da Região Metropolitana para discutir ações para ajudar na recuperação dos municípios fluminenses afetados pelas chuvas do último fim de semana.
O encontro aconteceu nesta terça-feira (16), no Palácio Guanabara. Segundo Castro, o momento é de trabalhar para que sejam entregues resultados com total agilidade.
“Como eu venho afirmando, não tem chuva do município, do Estado ou do Governo Federal. O momento é de trabalharmos com muita integração para entregarmos resultados com total agilidade para os moradores de cada cidade atingida. As equipes do Governo do Estado estão em contato permanente com os municípios, para atender rapidamente às necessidades apontadas. Quero ressaltar aqui que o Governo Federal também está nessa força-tarefa, e a presença de cada um dos ministros demonstra o apoio e atenção com o nosso Estado e a população fluminense”, declarou Castro.
Bairros alagados
Na manhã desta terça, os bairros de Pilar e Amapá continuavam alagados mesmo dias após os fortes temporais. Moradores da região perderam mantimentos por conta da água que invadiu casas das localidades.
Vítimas
Até o momento, 12 mortes foram confirmadas no Estado. Em Ricardo de Albuquerque, um homem foi vítima de um desabamento provocado por um deslizamento de terra, na madrugada deste domingo (14), na Rua Moraes Pinheiro.
Em Acari, uma mulher foi encontrada sem vida na Rua Matura, 279, possivelmente vítima de afogamento. Em Costa Barros, uma mulher foi vítima de soterramento na Estrada de Botafogo.
Em Nova Iguaçu, uma mulher foi resgatada sem vida em um rio próximo à rua General Rondon e um homem foi a óbito por afogamento na rua Patricia Cristina, em Vila São Luis. Em Comendador Soares, próximo à Passarela da Rua Bernardino de Melo, outra vítima masculina adulta foi resgatada sem vida pelos militares, com sinais de afogamento.
Em São João de Meriti, um homem foi vítima de uma descarga elétrica na Rua Neuza e outro foi vítima de afogamento na Rua Pinto Duarte. Também houve a confirmação de um óbito de um homem na Rua Parecis, em Belford Roxo. Em Duque de Caxias, um homem foi vítima de descarga elétrica na Rua Marquês de Paranaguá, e outro na Rua Dona Alice Viterbo, em São Bento. Uma mulher foi vítima de afogamento em Saracuruna.
Há relatos de dois desaparecidos no momento: uma vítima feminina adulta que teria submergido após a queda de um veículo no rio Botas, no bairro Andrade Araújo, em Belford Roxo; e uma vítima masculina adulta que teria sido arrastada pela correnteza no Chapadão.
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